segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bolas

O assunto do dia é polêmico como mamilos ou menstruação. Sim, hoje falaremos de bolas.
É do conhecimento geral da nação a meigura de usar roupas de bolinhas. Sempre lembram a infância, as piscinas de bolinhas das festas, balões coloridos... e a meigura continua se pensarmos no chiquê francês dos petit pois, literalmente, bolinhas. Fui procurar alguma coisa no Google pra contar a história do petit pois pra vocês, mas os resultados só guiaram para blogs e sites de coisas de mulherzinha, nada de história natural, guerras, famílias despedaçadas e outros assuntos típicos da história humana. E, bom, não dá pra falar de meiguice com a Kátia por perto, visto sua índole um tanto quanto funérea. E é justamente aí que eu queria chegar: como pode uma moça tão ardida, com seu olhar fulminante (que sempre me fuzila quando eu falo alguma coisa besta - o que acontece muito), usar bolinhas? Não seria um disparate, uma ambiguidade, uma confusão mental proporcionada apenas por pokémons psíquicos? Pois é, a Kátia sempre surpreende, inclusive dando um sorrisinho na hora da foto. Quanta meiguice!


ps: Esse dia deveria ter sido proclamado como o Dia Mundial do Petit Pois.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Outonal


Ah! O outono... Essa estação do ano tão agradável. Agradável porque paramos de suar como porcos mas ainda não sentimos tanto frio a ponto de fazer a ponta do nariz congelar. No outono podemos começar a comer sopinhas gostosas e pensar seriamente em por aquele aparelho de fondue para funcionar. Dizem também que as pessoas ficam mais elegantes, usam roupas mais sóbrias. Tá, eu disse elegantes e sóbrias?

Não se você for a Helena. Sabe quando você vai a seção infantil de uma loja de roupas e bate o olho naquela blusinha com um leãozinho estampado, ou então naquele macacão com desenho de gatinho e pensa que ficariam ótimos no seu filho de dois anos de idade?

Pois é. A Helena pensou quase a mesma coisa. Quase.


A blusa é da marca PIT - Primeiro Item Teen. Meio tarde pra puberdade, não, Helena?

(Texto e foto da Kátia, provando que esse blog não trata de auto-promoção!)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Helena é uma Cebola II

Como disse alguém por aí, o inverno está de volta, e com ele a temporada de cebolas!

Com o inverno, também vem aquele papinho: "adoro o frio, todo mundo fica mais bonito, elegante" e blablablá. Dizem que é só jogar um casaco por cima da roupa e você vira uma diva(o). Mas eu sou a prova viva de que isso é uma lenda, e vou explicar porque.

O inverno, e consequentemente o frio - no caso de Curitiba - força-nos a usar muitas roupas. MUITAS roupas. Aí acontece aquele efeito cebola que a Kátia já contou pra vocês. Dependendo das roupas de inverno, umas duas camadas são suficientes pra esquentar, mas e se você quer usar aquele vestido regata de florzinhas e tá aquele frio (É óbvio que você vai querer usar um vestido desses no inverno!)? Aí já são necessárias mais camadas: uma blusa de manga comprida, blusa de lã, jaqueta, uma touca pra complementar o look e se manter na moda, as meias de lã, bota, polaina, cachecol, protetor de orelha, mais um cachecol pra cobrir o nariz quando sai de casa à pé, mais uma meia curta pra não gelar o dedão, casaco comprido e voilà! Você está pronto pra sair do iglu de casa. Além de não conseguir se movimentar, também está parecendo o bonequinho da michelin. E se você é daquelas pessoas arco-íris que nem eu, vai misturar as cores de tudo e ficar parecendo um pokémon gordo e psicodélico! Certamente, uma diva. Ou uma cebola diva.

Deus é grande e tirou a Kátia do meu caminho na última queda monumental no armário em dia de frio. Era parecida com a roupa da foto abaixo, mas as meias eram vermelhas e eu estava de coturno marrom, com o cachecol roxo. E devia ter mais umas vinte peças por cima, lógico. Sorte que eu ando rápido e tinha uma meia cor da pele no armário do banheiro. Passei no corredor como o The Flash e ninguém me viu. Porém, ninguém está livre dos porteiros e das câmeras de segurança. Portanto, recomendo Manaus ou Fortaleza nos meses de junho a agosto. E aceito passagens de presente.


Foto de Kátia Dias - NEM PENSE EM POSTAR AQUELE GIF!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Férias de armários

Quando a Helena viaja
Sem tempo pra alugação
Não tem armário pra cair
Como caber no mochilão?

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Helena é uma cebola

 O que o inverno tem a ver com cebolas?

Eu gosto do inverno e poderia listar alguns motivos que justificassem isso, mas vou ater-me a apenas um deles. É no inverno que a Helena erra a mão e faz verdadeiras acrobacias dentro do armário.

Vocês já notaram que a Helena consegue fazer as mais psicodélicas combinações de cores e padrões certo? Durante o inverno isso só melhora (piora?) pois o número de peças que ela tem que vestir é bem maior. Aqui em Curitiba, no inverno, é assim: faz um frio danado pela manhã, na hora do almoço esquenta e já no final do dia a temperatura despenca. Devido a essa peculiaridade climática muitas vezes vi minha colega chegar vestindo quatro blusas, três tipos de meia, vestido, saia, calça jeans, jaqueta e cachecol e, ao longo do dia, ir tirando as peças uma a uma até ficar quase desnuda. Eu olhava aquilo e achava muito divertido até que um dia olhei para ela e disse:

- Helena, você parece uma cebola.
- Por quê? Não entendi.
- Porque você é cheia de camadas. Nunca assistiu Shrek?


- Pra sua informação, há mais do se imagina nos ogros.
- Exemplo?
- Exemplo? Ok… Ah… Nós somos como cebolas.
- Fedem?
- Sim. Não!
- Oh. Fazem você chorar.
- Não.
- Oh, deixa eles no sol e eles ficam marrons e soltam aqueles cabelinhos…
- Não! Camadas! As cebolas têm camadas, os ogros têm camadas. A cebola tem camadas, entendeu? Nós dois temos camadas.
- Oh, vocês dois têm camadas. Oh. Sabe, nem todo mundo gosta de cebolas. Bolo! Todo mundo adora bolo! E tem camadas.
- Eu não ligo pro que todo mundo gosta! Ogros não são como bolos.

Resumindo: as cebolas têm camadas, os ogros têm camadas e a Helena tem camadas.

Nossa cebola bem agasalhada. No reflexo do espelho, a privada denuncia que nossa sessão de fotos rolou no banheiro.

E foi-se a primeira camada

Adeus Gorrinho

Um vestido! E pior, ainda tem mais uma blusa por baixo

Finalmente, a (quase) descascada Helena.

Detalhe para a meia de tricô que a vovó fez
Deu pra encher o cabide

terça-feira, 31 de maio de 2011

Eu modelava

Dia desses vim trabalhar de vestido. Sou uma pessoa tímida e discreta e pensei ter passado despercebida pela portaria, mas eis que o telefone toca:

“Fiquei sabendo que você está uma graça hoje. Vou aí te fotografar.”

Mais tarde a Helena apareceu na minha sala com a máquina em punho, pronta para uma sessão de fotos. O problema é que eu não levo jeito pra modelo, pra fazer caras e bocas; então sempre acho que minhas fotos saem assim...bem mais-ou-menos.

Kátia, à princípio "mais-ou-menos", no seu look meigo: vestido azul rodado e blusa verde de tricô
O vestido de bolinhas, que com o flash ficou parecendo mais um céu de estrelas!
Ontem, mexendo numas fotos antigas, descobri que num passado não tão distante eu pagava de modelo. É minha gente, eu modelava.

Tudo combinando em azul turquesa: saia, blusa, tiara, a melissa e até a roupa da boneca
A pose

Garota do Fantástico 1986
Na laje

E depois a Kátia diz que é tímida... detalhe da pulseira


terça-feira, 24 de maio de 2011

Vovó caia no armário

Vasculhando os armários da vovó, encontrei umas revistas de 1954, Jornal das Moças, ou o Manequim de hoje. Minha vó é filha de costureira com alfaiate, e aprendeu a costurar desde nova. Assinava o tal Jornal das Moças pra ficar por dentro dos modelitos da época, e já ir aprendendo a fazer seus moldes, pra poder cair no armário com elegância. Agora quem está disposta a aprender a costurar sou eu, só falta o tempo e o capricho (sinceramente, não sou lá muita atenta a acabamentos). 
Mas a idéia do post de hoje não é assombrá-los com meus futuros modelitos costurados por mim mesma, mas sim mostrar umas páginas do tal Jornal das Moças, e ver que, fora as cinturas que nunca mais serão as mesmas, os modelos, cores e estampas vão e voltam. E as roupas do carnaval de 50 são as que a gente usa no dia-a-dia, quase. Engraçado é que eu me identifiquei mesmo foi com os vestidos de criança, hehehe.